16 de Maio de 2011

 

 

Que pássaro será este?

 

 

Bonito é de certeza... 

 

Ontem, por estradas antigas e ditas secundárias, fui até TOMAR. De Pombal fui por Abiúl até encontrar um caminho que vinha de Ansião, onde nasce o rio, e pouco antes da Freixianda fui seguindo, até encontar a Fábrica do Papel do  Prado, já a poucos quilómetros de Tomar...

 

 

publicado por MaiaCarvalho às 07:37

31 de Março de 2011

 

 

 

 

Ontem fomos a Mira visitar e almoçar com o sr. padre Jerónimo, antigo arcipreste de Pombal. Estivemos na praia e almoçámos  no Restaurante Luso-Brasileiro. O Sol da Graça pagou o almoço, eu assumi as despesas da viagem. A Júlia do Sol e a minha Ana também foram. Fotografei o interior da Igreja Matriz. Quando lá fomos, da outra vez, estava em obras de restauração. Os andaimes ocupavam todo o corpo da igreja mas mesmo assim, o prior,  nunca deixou de celebrar lá, a eucaristia dominical.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desta vez fotografei os belíssimos azulejos que forram as paredes com todas as cenas das Estações da Via Sacra. 

Os azulejos foram retocados um por um, cuidadosamente, com os restauradores a afinarem no local, e por comparação directa, as tonalidades de azul a aplicar. A talha dourada também foi, na altura, criteriosamente restaurada.

´

Foi uma obra cara para o pagamento da qual os paroquianos contribuiram. Os visitantes, enquanto duraram as obras, também foram convidados a participar nos custos, comprando lembranças alusivas a S. Tomé, o orago da Paróquia.

 

publicado por MaiaCarvalho às 19:53

30 de Outubro de 2010

Castelo de Pombal, construção dos finais do século XII, remodelado no século XV, destruído no século XIX, reconstruído no século XX, embelezado ( ? ) no século XXI. Há um faraó em Pombal que está a vedar o castelo com uma muralha de 3 milhões de euros. A portagem é cá em baixo, certamente junto ao Mercado dos Agricultores. O Palácio da Portagem está quase concluído... E só eu, em Pombal, para perguntar para que serve tanta ostentação?  Ainda haverá em Portugal autoridade cultural Estatal para evitar que autarquias insanas cometam tamanhos disparates?

publicado por MaiaCarvalho às 23:36

20 de Fevereiro de 2010


À esquerda a capela de 1687 (a prometida pelo Conde) e à direita a igreja de 1950.

 

Pombal, 13H30. Hoje, tirei-me dos meus cuidados, meti-me no carro, saí da cidade de Pombal, rumei a Albergaria dos Doze, subi pelo Vale das Éguas, entre a linha do caminho de ferro e o campo de futebol do Arcuda, passei ao lado do túnel, deixei o concelho de Pombal e desci, ladeando o Vale das Antas, já no concelho de Ourém, para a Pederneira. Transpus o viaduto sobre o caminho de ferro outra vez, deixei o Valongo e entrei no Estreito. Ao cimo da ladeira encontrei duas igrejas. Uma pequena ao lado direito e outra maior do lado esquerdo da estrada, no cume da povoação.

Parei próximo da mais pequena, do lado direito da estrada e entrei na venda-taberna quase defronte do templo. Estavam vários homens sentados a uma mesa grande rectangular, conversando diante de pratos já vazios e de copos meio cheios. Cumprimentei-os e disse-lhes ao que ia: visitar a santa que tinha protegido o Conde de Castelo Melhor quando ele por ali tinha passado a caminho de Pombal, perseguido pelos esbirros de D. Pedro II e da adúltera e incestuosa D. Maria Francisca Isabel de Saboia.

Aqueles homens do povo mostraram-se dignos herdeiros do sangue do lavrador, um tal «Botinhas», que acolheu o conde naquele triste Outono de 1667. Que simpatia, que solicitude!

O dono da casa levantou-se, enquanto, quase em coro, todos me disseram que sim senhor, que a capela era aquela ali em frente, dirigiu-se a uma prateleira da loja, tirou de lá um pequeno livrinho que me deu. Foi-me informando que a capela estava certamente fechada mas que tinha muito gosto em me emprestar uma chave para eu visitar a imagem. Quis pagar o livrito mas ele disse-me que, se quisesse pagar alguma coisa, deixasse uma pequena esmola no mealheiro da capela.

Quando fui devolver a chave disse-lhes que a capela era muito asadinha e que a imagem era muito bonita e acrescentei que era de Pombal, onde tinha nascido e sido Senhor dela o Conde de Castelo Melhor. Disse-me que eu tinha ar de padre, se não teria andado no seminário. Disse-lhe que não, mas que na minha infância e juventude tinha lidado com muitos e até ajudado à missa. Que era professor reformado e que tinha dado aulas durante 20 anos na Escola Primária de Pombal, que toda a família da minha mãe era do concelho de Ourém, da freguesia de Espite mas que eu tinha optado definitivamente por Pombal. Falámos de mais umas bagatelas e eu quis fazer despesa. Pedi uma água para mim e um sumo para a minha mulher. Mandou que a sua esposa nos atendesse e quando perguntei quanto devia disse-me, a senhora, que não era nada. Protestei, que não podia ser, que aquela era a vida deles e fui-lhe dizendo que nos tempos que vão correndo ter uma porta aberta é muito dispendioso e como não me dizia quanto era deixava-lhe dois euros para a despeja que, graciosamente, só aceitava a atenção e o carinho com que nos tinham recebido e facultado o acesso à capela.

No meu outro blogue contarei a história da Santa e o que se conta da passagem do Castelo Melhor, pelo Estreito, disfarçado de pedinte ou de trabalhador rural. Farei também o paralelo com a promessa que originou o Convento de Santo António no Cardal.

 

publicado por MaiaCarvalho às 21:42

03 de Outubro de 2009

   Largo do Pelourinho, Vila Real, Esplanada da   Pastelaria Gomes.

O nosso municipalismo, aliado a uma Ordenação e Organização do Território inexistente, gerou núcleos urbanos que a mais tacanha inteligência se envergonharia de ter concebido. Todos idênticos, todos inexpressivos, todos obtusos. Quem vê um, vê todos. E tal como na minha terra, Pombal, os "centros históricos" (que de boa vontade para lhes chamar assim), que deviam ser o emblema distintivo de cada vila ou cidade, são miseráveis ruínas que a custo se mantêm de pé. Tal como se dizia dos sapateiros e das costureiras, quando os havia, o que interessa aos empreiteiros é obra nova: em série, sem beleza, sem qualidade mas com muito e rápido lucro. Reedificar? Restaurar? Preservar?... Isso é coisa que não interessa a ninguém. Nem aos proprietários, nem aos autarcas (que raio de nome!), nem aos empreiteiros construtores, esses modernos recolectores de volfrâmio.

Tenho corrido o País, os centros urbanos são todos iguais e sem interesse. O que há de belo em Portugal, ou é paisagem que os oportunistas ainda não descobriram, ou património construído por portugueses de há muitos anos. A arte moderna urbana são rotundas, viadutos, avenidas-desvios circulares às pré-existentes urbanizações, baterias de apartamentos para criar pessoas à semelhança dos galináceos. Tudo o que dê bom dinheiro aos construtores e proprietários e ricas luvas aos seus mandantes e engenheiros e arquitectos municipais. Nem sempre mas muitas vezes, os políticos locais também apanham algum!

publicado por MaiaCarvalho às 22:35

02 de Agosto de 2009

Finalmente encontrei uma cidade em tudo semelhante à maneira de urbanizar à “la pombalense”: casas velhas a cair junto de prédios novos de muitos, muitos andares mas, em bastos casos, já com as pinturas ou os mosaicos das paredes, esfoladas aquelas e a cair estes últimos. Palacetes de granito elegantes, ombreando com imóveis inestéticos de vidro e betão.
Até tem Corgobus a rivalizar com os nossos Pombus!
A Linha do Corgo já não funciona com comboios. Agora são autocarros, gastando combustível fóssil, lançando na atmosfera CO2, entre outros gases poluentes.
Claro! Como é que a indústria de estradas e auto-estradas (a maior “produção nacional” depois da adesão à União Europeia) poderia apresentar os lucros que apresenta.
Se houvesse comboios com passageiros e carga para e por todo o país, como é que podiam subsistir as transportadoras de quintal que pululam por lugarejos e aldeias?
Pobres caminhos municipais e vicinais! Neles transitam, não as camionetas de 600 kg ou, vá lá, de duas toneladas, mas camiões de longo curso às vezes com atrelados e pesando 10, 20, 30 e até 60 toneladas. Depois as senhoras câmaras cobrem-nos com asfalto e remendam os estragos causados por estes excessos, com o dinheiro dos contribuintes que  autarcas  criteriosos e excelentes transformam em votos!
A racionalização de transportes foi coisa em que a maioria dos nossos governantes e autarcas nunca ouviu falar e o “zé-da-esquina”, ex emigrante numa frança qualquer,  também não!
publicado por MaiaCarvalho às 18:03

01 de Agosto de 2009

 

 

 

 

 

Passei, este Verão, uns dias em Vila Real.

Que desorganização urbanística! Esta Câmara e estes construtores devem ter andado com os de Pombal na mesma  Escola:

 - Sabem o mesmo.

publicado por MaiaCarvalho às 10:01

22 de Outubro de 2008

Pombal, também, não é só o quartel general dos "patos bravos" nacionais (gíria lisboeta, do final do século XX, para empreiteiros).


Ainda há alguns jardins (não tantos quanto seria desejável)  bonitos, que nos surpreendem todos os dias.


Um deles é o Jardim do Arunca, onde foram tomadas as fotos que ilustram esta postagem.

 

 

publicado por MaiaCarvalho às 08:38

02 de Outubro de 2008

 

Uma manhã de Agosto, no Pingo Doce, no Pombal Shopping. Casa cheia, muitos… como direi, falantes de francoguês, aquela algaraviada a que os franceses chamam ‘langage de concierge’ que se fala muito nos subúrbios das cidades e que os indígenas franceses têm alguma dificuldade em compreender.

Ah, bom! Lá, lá-lá! Bla-bla-bla-la! Ça va!

«Creio já ter sido apresentado numa das faculdades de uma Universidade de Lisboa, uma tese sobre influências do linguarejar dos emigrantes franceses regressados, no vocabulário activo do português comum. E não se trata só do anedótico ‘carné para pôr os chifres do meu marido’, incluem-se também ‘pubela’, escrito assim mesmo no latão do lixo ou o: guarde-me aqui ‘a minha praça’, na fila para entregar os boletins do IRS nas finanças. Isto, sem levarmos em conta expressões, com mais de cinquenta anos, como vacanças ou parachutistas

Passam junto a mim, dois africanos, negros, retintos. Comenta um para o outro:

- Eh pá, estes portugueses vão para a França e esquecem o falar português.

Frase dita em claro e bem articulado português. Quase bati palmas! É por isto que prefiro os imigrantes: Têm um ar lavado, polido, distinto e até falam português escorreito. Os emigrantes em França são broncos, mal alinhados, com ar pouco limpo e desleixado…

publicado por MaiaCarvalho às 14:12

28 de Setembro de 2008

 

 

Esta saída para Ponte de Lima tem-se revelado uma experiência maravilhosa, tenho contactado muito com as coisas da terra, tenho regalado os olhos.

Como é que uma vila, muito mais rural do que Pombal, consegue ter tanto movimento na sua zona histórica? Há gaivotas no ar e o mar, rio abaixo, fica a cerca de trinta quilómetros. Os jardins estão bem arranjados e cheios de pessoas que passeiam e conversam.

O gajo que se lembrou de fazer de Pombal uma imitação de cidade precisava dos poucos neurónios encastoados em bosta.

Vila do Pombal de Cristo, até o nome era bonito para ter sido preservado eternamente. Mas não, um grupo de cagões achou mais progressista o nome Cidade de Pombal. Até o ‘do’ da designação antiga eles enjeitaram. Vejamos o exemplo de uma outra vila pombalina – Oeiras – tem mais de 300.000 habitantes, ocupa uma área geográfica de uns quantos quilómetros quadrados mas quer continuar a ser Vila; Pombal, com 8.000 habitantes, uns dez quilómetros quadrados, se tiver, quis ser parolamente cidade. É, presunção e água benta…

 

publicado por MaiaCarvalho às 19:27

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