Esta saída para Ponte de Lima tem-se revelado uma experiência maravilhosa, tenho contactado muito com as coisas da terra, tenho regalado os olhos.
Como é que uma vila, muito mais rural do que Pombal, consegue ter tanto movimento na sua zona histórica? Há gaivotas no ar e o mar, rio abaixo, fica a cerca de trinta quilómetros. Os jardins estão bem arranjados e cheios de pessoas que passeiam e conversam.
O gajo que se lembrou de fazer de Pombal uma imitação de cidade precisava dos poucos neurónios encastoados em bosta.
Vila do Pombal de Cristo, até o nome era bonito para ter sido preservado eternamente. Mas não, um grupo de cagões achou mais progressista o nome Cidade de Pombal. Até o ‘do’ da designação antiga eles enjeitaram. Vejamos o exemplo de uma outra vila pombalina – Oeiras – tem mais de 300.000 habitantes, ocupa uma área geográfica de uns quantos quilómetros quadrados mas quer continuar a ser Vila; Pombal, com 8.000 habitantes, uns dez quilómetros quadrados, se tiver, quis ser parolamente cidade. É, presunção e água benta…