Quem na sociedade portuguesa tem, de alguma maneira, ganho alguma fortuna com o dinheiro europeu (mesmo que seja em acções de formação de faz de conta ou asfaltamentos de quilometros quadrados de território!), deve votar Sim ao Projecto de uma Constitução para a Europa porque tem medo que a "teta" seque.
Os outros, como eu, têm dúvidas que só a Europa proposta por esta Constituição tenha futuro.
Hoje no "Público" li uma carta do Sr. António Brotas, de Lisboa, dirigida a Eduardo Lourenço que muito me agradou.
Referindo-se ao Não francês diz, de uma forma muito mais elegante do que a minha do post de ontem o mesmo que eu penso.
Por isso me atrevo a transcrever uma passagem ilustrativa:
«Votaram "não" porque entendem que o futuro das sociedades, em particular da europeia, não pode ser confiado ao puro funcionamento das regras de mercado, que faz com que as pessoas acabem por ser tratadas como mercadorias. Sobretudo, não aceitam que disposições que assim o determinam fiquem inscritas de um modo praticamente irreversível numa futura Constituição da Europa, que só poderá ser alterada pelo voto unânime dos 25 países que a compõem.»
Desde sempre me repugnou que as pessoas fossem tratadas como mercadoria. E ficarmos presos a regras que só podem ser alteradas por unanimidade, são grilhetas demasiado pesadas para qualquer amante da liberdade.
Os outros, como eu, têm dúvidas que só a Europa proposta por esta Constituição tenha futuro.
Hoje no "Público" li uma carta do Sr. António Brotas, de Lisboa, dirigida a Eduardo Lourenço que muito me agradou.
Referindo-se ao Não francês diz, de uma forma muito mais elegante do que a minha do post de ontem o mesmo que eu penso.
Por isso me atrevo a transcrever uma passagem ilustrativa:
«Votaram "não" porque entendem que o futuro das sociedades, em particular da europeia, não pode ser confiado ao puro funcionamento das regras de mercado, que faz com que as pessoas acabem por ser tratadas como mercadorias. Sobretudo, não aceitam que disposições que assim o determinam fiquem inscritas de um modo praticamente irreversível numa futura Constituição da Europa, que só poderá ser alterada pelo voto unânime dos 25 países que a compõem.»
Desde sempre me repugnou que as pessoas fossem tratadas como mercadoria. E ficarmos presos a regras que só podem ser alteradas por unanimidade, são grilhetas demasiado pesadas para qualquer amante da liberdade.