Tinha-me proposto na feitura deste trabalho de Enquanto a Ponte se constrói começar pela descrição da ponte, falar tanto quanto possível da vida quotidiana dos pombalenses de então, alargar a factos contemporâneos do resto do país, estender-me depois ao que se passava no mundo e nas nossas possessões ultramarinas.
Inicio a descrição seguindo literalmente a obra de Joaquim Eusébio, Pombal, 8 séculos de História:
«A Ponte destinada a servir a Estrada Real, teve início em 1793, conforme se indica na lápide comemorativa que aqui se transcreve: «Esta ponte foi principiada no ano de 1793, em que nasceu a Sereníssima Princesa D. Maria Teresa e acabou-se no ano de 1795, em que nasceu o sereníssimo Príncipe da Beira D. António». Tem 3 arcos abatidos com um vão de 120 metros e a sua edificação foi dirigida pelo coronel Joaquim de Oliveira. »
«Aos sete dias do mes de Novembro de mil sete centos e noventa e quatro faleceu da vida prezente com todos os sacramentos Jose Guilherme, solteiro, oficial de canteiro, que trabalhava nas obras reais da Ponte desta villa de Pombal, o qual era natural da Freguezia de Santa Izabel da Cidade de Lisboa ( )»
In. Arquivo Distrital de Leiria, Livro de Óbitos de Pombal, 1772/1797, fls. 271
(Fim de citação)
Sobre este livro do professor Joaquim Eusébio queria acrescentar mais umas breves palavras. É certamente uma obra notável, a mais completa tentativa que alguma vez se tentou fazer do estudo da História da Nossa Terra. Parece estar esgotada
Há cerca de um mês fiz por e-mail, no site da Câmara, uma pergunta directa ao Sr. Presidente sobre este assunto, mas até hoje ainda não obtive resposta.
A resposta não é importante! Mais importante era a nossa querida autarquia preocupar-se em promover estudos sérios sobre a História e a Geografia do concelho.
É provável que esses estudos saíssem mais caros que subsidiar livros de versos de pés mais ou menos quebrados Mas era com certeza mais barato que umas rotundazitas E muito mais útil!!!